OLIVIA
Dia seis e ainda não havia ligação de Ethan. Eu achava que eles já teriam voltado, mas não tinham. Eu sentia tanta falta do meu filho que às vezes eu ouvia a voz dele, eu sorria e olhava… e não via nada. Eu ia ao quarto dele todas as manhãs, mas o cheiro dele começava a desaparecer.
Eu quis ligar tantas vezes para implorar que ele trouxesse meu filho de volta, mas eu me contive todas as vezes. Aquele homem fora meu alicerce quando eu não tinha nada, e eu o tratei como nada. Ele tinha o direito de estar com raiva e eu tinha que aguentar.
— Mãe! Mãe, nós chegamos!
Lá estava de novo, a voz dele. Eu estava enlouquecendo? Por que eu continuava ouvindo aquilo? Eu me levantei e fui até a janela, olhando para o quintal.
— Mãe, você está em casa!
Não, eu não estava ouvindo coisas.
Eu me apressei até a porta e, assim que a abri, meu filho estava ali. Quando me viu, um sorriso enorme se abriu no rosto dele. Eu me ajoelhei e o abracei. Eu sentia tanta falta dele.
— Senti sua falta, mãe.
Eu