OLIVIA
Pensei que Marcus não aceitaria o presente do meu pai, certo de que seu orgulho masculino se sentiria ferido. Porém, para minha surpresa, ele aceitou. Então lhe ofereci um sorriso caloroso, pois naquele instante tive a sensação de que, finalmente, estávamos nos tornando uma família de verdade.
No entanto, eu não compreendi o comportamento de Nick… "Por que ele se opôs ao meu pai me dar um presente? O que isso tinha a ver com ele? Aquele homem não tinha nenhum direito de interferir nos meus assuntos e, ainda assim, se meteu, colocando-se no meio da situação!"
Olhei em sua direção e percebi que parecia triste.
— Nick, posso falar com você? — Estar sozinha com ele me deixava desconfortável. Entretanto, o problema precisava ser resolvido, porque as coisas não podiam continuar como estavam, já que aquela era a minha casa e ele era o pai do meu filho, de forma que não podíamos nos dar ao luxo de permanecer em conflito.
Ele me seguiu até o salão, onde me sentei e olhei para a cidade e,