MARCUS
Na noite anterior, nós nos despedimos de Ethan. Ele assegurou que o veríamos novamente assim que Olivia decidisse retornar e insistiu para que não o seguíssemos nem tentássemos descobrir para onde ia. Eu desejava fazer exatamente isso, embora, ao mesmo tempo, reconhecesse que Olivia precisava de espaço para se acalmar. Ainda assim, entreguei-lhe uma carta, pedindo que a levasse até ela.
Em seguida, fui ao hospital e passei a noite inteira servindo de pai canguru para minha recém-nascida. A menina continuava sem nome, vinda ao mundo em uma família despedaçada. Jamais quis que ela descobrisse ter sido a razão do afastamento de minha esposa. Preferia acreditar que os verdadeiros culpados eram aquelas pessoas cruéis que provocaram toda a tragédia.
Mas como eu lhe explicaria que se passavam dias, e talvez se transformassem em meses, sem que recebesse um nome, apenas porque eu desejava que sua mãe fosse quem a batizasse? Se Olivia o fizesse, significaria que aceitara minha filha como