POV MIGUEL
Raíssa pegou a bolsa e fomos para minha cobertura. Ao chegar, ela ficou bastante emocionada com a surpresa e adorou o presente.
Jantamos à luz de velas, dançamos uma música romântica e, enfim, nossa noite terminou. Fomos dormir com algumas trocas de carícias, já que ela ainda estava naqueles dias.
E, sinceramente, se ela visse as minhas costas arranhadas, era capaz de querer arrancar meu pau fora.
O engraçado era que, antes de reencontrar a Luana, eu sentia prazer com a Raíssa. Sentia vontade, mesmo que fosse um sexo frio, mas existia desejo. Agora não. Hoje, sexo pra mim só tem sentido com a minha Lua.
Acordei na manhã seguinte com a Raíssa ao meu lado e fiquei longos minutos a observando dormir, imaginando como eu iria terminar com ela e como ela reagiria. Eu tinha medo de magoá-la como um dia magoei a minha Lua.
Sei que parece contraditório, porque já havia decidido que não a deixaria sem a certeza de que a Luana ficaria comigo. Mas seria egoísmo da minha parte prendê-la