POV LUANA
Sempre foi apenas sexo, só para me satisfazer e não me apegar a ninguém. E, para ser sincera, nunca tive medo das consequências de ser tão inconsequente. Para mim, não havia perigo. Há anos eu não sabia o que era a segurança de um relacionamento sério ou de ouvir um “eu te amo”. Há anos que eu via os homens como objetos sexuais, assim como eles também me viam.
Olhei pelo vidro do carro e percebi que estávamos nos afastando da cidade, e já comecei a pensar besteira...
Ai, meu Deus, esse homem vai me matar e jogar meu corpo em qualquer lugar!
Eu imaginava meu rosto estampado nos jornais do dia seguinte, com a notícia de que meu corpo foi encontrado jogado em uma vala. O desespero tomou conta de mim, e então eu o encarei.
— Para onde estamos indo? Já estamos saindo da cidade. — eu disse com a voz trêmula, apavorada e com as mãos geladas.
Ele ignorou completamente a minha pergunta e continuou dirigindo em silêncio.
O medo e o desespero eram nítidos em meu rosto. Discretamente, p