Pai... Essa parecia ser uma barreira que nunca conseguiriam ultrapassar.
- Dulce, esta questão...
Antes que Isabela pudesse terminar, Dulce se virou abruptamente em direção à porta e exclamou:
- É o papai!
Ao ouvir isso, Isabela olhou rapidamente e viu Gabriel entrar.
Dulce quis correr até ele, mas Isabela a segurou:
- Dulce, ele não é o seu pai, não o chame assim.
Gabriel parou por um momento, com um lampejo de tristeza em seus olhos.
- Mas eu o vi quando estava em uma chamada de vídeo com a mamãe.
- Ele não é.
Contudo, Dulce não acreditava e fixou o olhar em Gabriel:
- Então, por que ele apareceu no vídeo? Além disso, meu nariz é muito parecido com o dele, ele com certeza é meu pai.
Isabela estava ficando exasperada:
- Dulce, por que não me escuta? Já te disse que ele não é, porque...
Ela ergueu a cabeça e lançou um olhar gélido para Gabriel, falando entredentes:
- Seu pai já morreu.
Dulce começou a chorar abruptamente:
- Mamãe, eu quero um pai. Não quero ser uma criança sem pai. Na