Isabela hesitou por um momento e balançou a cabeça, dizendo:
- Não é tão sério, eu posso resolver isso sozinha, não preciso que o senhor intervenha.
Ao ser recusado, Caio franziu a testa, perguntando:
- O quê? Não confia mais em mim?
- Não é isso, como não poderia? É só que aquela pessoa é bastante peculiar, há razões pelas quais ele poderia me enganar. - Isabela apertou os lábios. - Algumas razões pessoais, espero que o senhor não entenda mal.
Ouvindo isso, Caio a encarou por um tempo e de repente sorriu.
- Você vê meu rosto e fica tão assustada. Pela sua reação, parece que eu iria te culpar?
A pessoa diante dela e aquela no celular pareciam meio desconexas e ela temia que suas palavras não soassem tão naturais quanto as mensagens de texto. Isso inevitavelmente a fazia se preocupar com mal-entendidos.
- Tudo bem, não vou mais brincar com você. Cuide disso por conta própria, eu não vou me intrometer. Mas, se precisar, me chame. Ah, e sobre o leilão depois de amanhã, se decidir ir, me