Ao chegar ao hospital, Gabriel acabava de passar pela cirurgia, sem risco de vida, e já estava em um quarto individual no último andar.
Isabela, sem ver ninguém por perto, abriu a porta e entrou.
A luz branca da lua brilhava sobre ele, tornando sua pele pálida ainda mais cadavérica, como se não tivesse um pingo de cor.
Isabela pegou uma cadeira e se sentou ao lado da cama, olhando fixamente para o rosto tranquilo de Gabriel, iluminado pela luz da lua.
Apesar de familiar, havia uma sensação estranha, algo que a fazia se sentir desconfortável.
O quarto permanecia às escuras, exceto onde a luz da lua tocava, mas Isabela não queria acender as luzes, como se isso a impedisse de enfrentar algo.
Ou talvez, tornasse tudo mais tranquilo.
Ela segurou a mão fria de Gabriel e riu, soltando um som divertido.
- Gabriel, às vezes eu realmente acho que sou idiota. Prometi a mim mesma que não entraria mais em contato com você, mas aqui estou, incapaz de resistir e vindo te ver. No passado, eu pens