Num instante, o ar na sala ficou pesado, e as expressões dos quatro eram sutis.
- Você tem certeza de que é ela? – Perguntou Cláudio.
Isabela olhou friamente para a mulher.
- Tenho absoluta certeza, porque ela insultou a Sofia, e isso eu não posso esquecer. – Disse Isabela.
Cláudio ficou com os olhos sombrios e se aproximou da mulher passo a passo, ignorando completamente estar no quarto de um paciente. Ele agarrou a gola de sua roupa e questionou:
- Carina, me diga, foi você?
- Primo, você precisa ouvir a minha explicação...
- Explicação? - Cláudio riu friamente. - Tudo bem, vou te dar a chance de se explicar. Me diga por que você insultou a Sofia? Fale!
- Eu... Eu não fiz isso, foi... - Carina apontou para Isabela. - Foi ela que confundiu as pessoas.
- Confundiu as pessoas? - Cláudio soltou a gola dela e segurou firmemente seu pulso, puxando-a na direção de Isabela. - Felícia, esta é minha prima, Carina, que acabou de voltar do exterior.
Dito isso, ele a arrastou para fora.
- Vamos,