A caminho do hospital, Isabela sentiu o peito apertar, como se estivesse prendendo a respiração.

Às vezes, ela realmente não sabia o que a tornava atraente e por que as pessoas gostavam dela.

Especialmente quando alguém que ela não amava se mostrava tão relutante, enquanto nos momentos em que amou, o amor a abandonou sem piedade.

Será que as pessoas nunca conseguiam o que desejavam? Ou talvez, se desde o início, ela tivesse amado o Gabriel, o André ou o Bernardo, sua vida seria diferente?

Pensando nisso, ela riu de si mesma. Estava ficando cada vez mais inclinada a fantasias.

Afinal, no mundo real, não existiam tantos "se". Se realmente houvesse "se", ela desejaria voltar ao passado e salvar todas as pessoas que morreram por causa dela, mesmo que isso custasse sua própria vida, ela estaria disposta.

No entanto, ela não podia voltar atrás. Pensando nisso, ela já havia chegado ao hospital.

Mal tinha estacionado o carro quando se deparou com Cláudio.

Ao vê-la, Cláudio ficou momentane