- Mana. - Disse Pedro.
No momento em que Isabela achava que não conseguiria falar novamente, uma voz familiar ressoou do outro lado da linha.
- Pedro, você... E a Dulce... Estão bem? – Perguntou Isabela.
- Sim. - Respondeu Pedro.
Era evidente que a pessoa do outro lado da linha ainda estava zangada.
- Desculpa... - Isabela apertou os lábios e segurou o rosto com a mão. - Eu sei que isso não foi certo, mas... Eu não tinha escolha, senão você não teria ido embora.
A pessoa do outro lado da linha permaneceu em silêncio.
- A Dulce está bem? Ela está se adaptando aí? – Perguntou ela.
- Está indo. – Respondeu Pedro.
- Pedro, não fique com raiva, tá bom? Sinto muita falta de vocês. Quando tudo isso acabar, prometo que vou encontrá-los. – Disse ela.
O telefone ficou em silêncio novamente.
Isabela suspirou e sentou-se desanimada ao lado.
- Pedro, você acha que eu não sabia que você tinha colocado sonífero no suco de laranja?
Assim que ela disse isso, pôde ouvir claramente a respiração do outro