Após desligar o telefone, Isabela encarou o céu cinzento, lágrimas escorrendo silenciosamente por seu rosto.
Ela as enxugou rapidamente e tentou conter as emoções.
No entanto, não importava o quanto tentasse, as lágrimas continuavam a fluir.
Neste momento, um trovão ecoou no céu e uma chuva torrencial desabou, castigando impiedosamente seu corpo.
Finalmente, ela não conseguiu mais se segurar e começou a chorar, escondendo o rosto nas mãos.
Por que tinha que ser ela?
Por que, mais uma vez, era ela?
Quatro anos de tormento não tinham sido suficientes?
O destino tinha que puni-la dessa maneira?
Passo a passo, estava sendo empurrada para um beco sem saída, com inimigos à sua frente e um abismo atrás.
O que mais poderia fazer?
Quatro anos se passaram, e ela achou que estava escondida o suficiente, tinha se sacrificado o suficiente, tinha sido discreta o suficiente.
Mas o destino parecia brincar com ela, destruindo o império que ela e Jéssica haviam construído com tanto esforço com