Alex mal teve tempo de reagir antes de sentir a frieza de uma arma pressionada contra sua testa.
- Solte minha irmã!
Nessa situação, ele não ousou hesitar, empurrou Isabela com força para os braços de Pedro e afastou-se da confusão, correndo ladeira abaixo.
Naquele momento, o amanhecer emprestava ao céu uma tonalidade cinza, o que tornava a visão imperfeita, favorecendo a fuga de Alex.
Pedro segurou Isabela nos braços, virou-se para as pessoas que vinham atrás dele e gritou:
- Vão atrás dele, não vão?
- Irmã?
Ao notar o sangue em Isabela, Pedro ficou apavorado e a levou para longe dali.
- Pedro, espere.
- O que houve? Irmã, você está ferida, precisa de cuidados imediatos.
- Não... Não é meu sangue.
Pedro parou:
- De quem é então?
- É... - Isabela apontou para dentro. - É o sangue de Bernardo, ele está ferido e ainda está lá dentro...
- Entendi.
Pedro fez sinal para o médico que se aproximava:
- Há um ferido lá dentro precisando de ajuda.
Com isso, ele acomodou Isabela na ambulância.