Isabela sentiu sua respiração acelerar involuntariamente enquanto cuidadosamente colocava o celular na mão de André.
- André, você está enganado, eu... Eu não evito ficar a sós com você nem desconfio de você.
- E por quê? – Perguntou André.
Embora nos últimos quatro anos eles não estivessem na mesma cidade, o relacionamento entre os dois não era ruim.
Às vezes, André vinha visitá-la, brincava com Dulce e lhes trazia calor e ajuda.
Mas agora, parecia haver uma parede entre eles, uma sensação de estranheza.
Isabela respirou fundo, reunindo coragem para olhar para ele.
- André, eu te devo muito, tenho medo de que eu não possa retribuir.
O carro ficou em silêncio por um tempo.
Depois de um tempo, André estendeu a mão e tocou suavemente a testa dela, balançando a cabeça com um sorriso.
- Sabe de nada, sua boba, o que você está pensando agora?
Isabela ficou surpresa e o olhou com uma expressão complicada.
- Isabela, há quantos anos nos conhecemos? Quando eu já disse que você precisa me