Devido à sua posição, Gabriel se viu incapaz de expressar sua raiva em palavras.
Ele sabia que se discutisse com ela agora, se fosse rude, talvez nunca mais a visse em sua vida.
Após um longo silêncio, ele finalmente cedeu e sorriu levemente:
- Entendi.
Isabela não estava mais disposta a lidar com ele, virou o rosto preguiçosamente sem encará-lo:
- Bem, então vou indo. Voltarei para te ver amanhã.
- Você vai embora?
- Sim, senão não faria sentido ficar aqui.
- Fique um pouco comigo, por favor?
A voz profunda de Gabriel continha um toque de súplica.
Não sabia se era porque Isabela nunca tinha visto esse lado dele, mas seu coração amoleceu um pouco.
- Só converse comigo.
Isabela estava um pouco sem opções, pegou uma cadeira próxima e sentou-se à beira da cama:
- Sobre o que você quer conversar?
Para ser honesta, ela não sabia sobre o que poderiam conversar.
Falar sobre a "esposa falecida" dele?
Ou sobre por que ele não se casou com a Mariana?
Enquanto pensava nisso, Gabriel de re