Isabela ficou estupefata, sentindo como se uma agulha houvesse perfurado seu coração, causando uma dor aguda e intermitente.
Depois de algum tempo, com os lábios trêmulos, ela questionou:
- Você está falando sério?
Nesse momento, as emoções de Cláudio já estavam mais serenas, ele fungou e disse:
- Claro que estou. Nunca o vi assim antes, por isso disse que ele não te faria mal.
Isabela achou que era uma piada e, de repente, começou a rir.
Cláudio ficou perplexo:
- O que há de errado com você?
Ela balançou a cabeça e acenou com a mão:
- Você ainda vai me levar para o hospital?
- Sim.
Isabela não disse mais nada e apenas entrou no banco do passageiro, colocou o cinto de segurança e encostou-se à janela, olhando sem expressão para fora.
Sempre que ela achava que tinha tudo resolvido, que tinha compreendido completamente a situação e tomado uma decisão, algo acontecia e a puxava de volta para o turbilhão.
Ela pensou que não se importaria, mas ouvir sobre Gabriel a fez sentir algo.
No