Após chegarem em casa, Isabela deu um banho em Dulce e a colocou para dormir antes de fechar a porta do quarto, exausta. Em seguida, ela saiu.
Ao vê-la saindo, Pedro trouxe uma tigela de macarrão da cozinha e disse:
- Irmã, coma algo.
Isabela acenou com a mão, recusando, enquanto caminhava até a varanda.
Com habilidade, ela pegou uma caixa de cigarros de baixo de um vaso de flores, colocou um na boca e acendeu enquanto se apoiava na grade.
Após dar uma tragada, começou a tossir.
Mesmo depois de tantos anos, ela ainda não conseguia se acostumar com o cheiro sufocante do cigarro, mas, às vezes, gostava de deixar o cigarro fazer seus olhos lacrimejarem.
Parecia que só assim ela podia chorar abertamente.
Pedro olhou para os ombros trêmulos dela, suspirou e deixou a tigela de macarrão de lado, aproximando-se e arrancando o cigarro da mão de Isabela, dando uma tragada forte antes de apagá-lo.
- Irmã, você está escondendo cigarros de novo, você sabe que...
Antes que ele pudesse terminar a fr