Isabela acordou dois dias depois.
Ela abriu os olhos com dificuldade, olhou ao redor e reconheceu o ambiente familiar à sua frente. O cheiro familiar de desinfetante chegou ao seu nariz, e ela sabia que não estava morta, ainda estava no hospital.
Nesse momento, ela não sabia se era uma questão de destino ou se o universo queria torturá-la.
Essa forma debilitada de existência era apenas um fardo.
A enfermeira a ajudou a se limpar e, ao levantar a cabeça e ver que ela estava acordada, exclamou:
- Sra. Isabela, você está acordada? Vou chamar o médico.
Isabela segurou sua roupa e balançou a cabeça, com a voz rouca, perguntando:
- Por quanto tempo eu dormi?
- Dois dias. Você sente algum desconforto?
- No dia em que vim para o hospital, não havia mais ninguém comigo? Havia outra pessoa?
A enfermeira ficou surpresa e não entendeu:
- Sra. Isabela, sou sua enfermeira, mas pelo que sei, naquela noite, só você foi trazida para cá, não havia mais ninguém.
Ninguém?
O coração de Isabela afundou, ent