- Isa...
Mariana foi atingida e sentiu seus olhos escurecerem. Quando se virou para olhar Isabela, sentiu como se estivesse vendo uma figura saída do inferno, gélida e assustadora.
Ela tremia tensamente e implorava constantemente:
- Por favor, me deixe viver, não me mate, eu te imploro. Fui sempre eu que estava errada. Você pode considerar nossa amizade de tantos anos e me deixar viver, por favor?
Ela tinha sangue escorrendo pelo rosto, e chorava enquanto agarrava Isabela, tentando apelar para o vínculo de amizade entre elas.
- Isa, ao longo desses anos, foi minha culpa, mas nós...
- Nós?
Mariana concordou com a cabeça.
- Isa, um dia fomos tão próximas.
Ao ouvir isso, Isabela achou isso extremamente irônico.
Com Mariana falando assim, parecia que ela era a pessoa errada.
Mas na realidade...?
- Mariana, quem não se apegou ao passado? Quem esqueceu a gratidão? Foi você quem matou minha mãe, forçou meu pai à morte, matou o tio Cardoso, deixou João em estado vegetativo e, por fim, você