- Esperança?
Isabela com os olhos vermelhos olhou para André, mordendo o lábio inferior e balançando a cabeça:
- André, perdi meu filho, não há mais esperança.
Ela até pensou em desistir de tudo e morrer, mas toda vez que abaixava a cabeça e via a pequena elevação do seu abdômen, desistia da ideia.
Mas agora, o filho se foi.
A esperança dela, o vínculo entre ela e Gabriel, foi rompido assim.
- André. -
Ela, chorando, agarrou a mão de André:
- Você acha que o bebê vai me culpar? Me censurar por não cuidar dela direito? Ela vai se arrepender de ter sido minha filha?
André tremeu, levantou a mão e segurou a dela, falando em um tom suave e reconfortante:
- Não, Isabela, o bebê não vai te culpar.
- Mas, eu a perdi...
A criança, que havia sido tão forte, até sobreviveu milagrosamente a um acidente de carro que ela sofreu.
Como não a culparia?
- Isabela, o médico disse que o bebê estava drenando seus nutrientes, fazendo com que seu corpo se enfraquecesse cada vez mais. Agora que a criança se