Para assegurar que Sofia descansasse devidamente após a refeição, Isabela insistiu que ela tirasse um cochilo. A princípio, Sofia relutou, mas incapaz de resistir, acabou cedendo e se deitou.
Enquanto caminhava de volta ao quarto, Isabela passou pelo corredor e, inesperadamente, ouviu a voz da Sra. Silva.
- Você sabe que meu tempo é curto. Eu preciso viver o suficiente para vê-la.
- Senhora, já se passaram mais de vinte anos de busca. A senhora realmente pretende continuar? É bem provável que nunca a encontre. A Srta. Juliana não é uma opção viável?
Contudo, a Sra. Silva balançou a cabeça:
- Não, não é a mesma coisa. Se eu não puder vê-la, não poderei partir em paz!
- Mas...
- Não diga mais nada. Eu tenho que encontrá-la, mesmo que isso signifique procurar por todos os cantos do mundo!
Nesse instante, uma voz surgiu atrás de Isabela.
- Isabela, o que está fazendo?
Assustada pelo som repentino, enquanto estava parada na entrada das escadas, Isabela virou-se e lançou um olhar um tanto te