Isabela soltou um grito.
Ao abrir a porta, colidiu com Valentino, e o café quente foi todo derramado sobre ela.
A água fervendo lhe causou uma dor aguda na pele, mas ela não parou, empurrou Valentino e seguiu apressada para fora.
- Fefe... Espere um segundo, chefe...
Chegando à porta, Valentino, que a havia seguido, bloqueou sua saída.
- Chefe, você não parece bem, não colocou seu casaco, para onde está indo com tanta pressa? Aconteceu alguma coisa?
Isabela não tinha disposição para explicar, queria apenas afastá-lo, mas temendo sua insistência, deu a ela um olhar significativo:
- Me leve de carro até a delegacia.
Por sorte, Valentino não fez mais perguntas, deixou o copo de lado, pegou as chaves do carro com a mão esquerda e um casaco com a direita, seguindo ela para fora.
Mal entraram no carro, Valentino maximizou o ar-condicionado e cobriu as pernas de Isabela com uma manta.
- Chefe, o André fez questão de dizer que você não estava bem, você... - Começou ele, antes de virar a cabeça