Vendo André hesitar, Isabela, desesperada, franzia a testa, o apressando:
- Então fale, o que é afinal?
- Isa, o assunto é...
Impaciente, Isabela o interrompeu:
- Diga logo, seja o que for, precisamos saber antes de tomar uma decisão.
André olhou para ela, respirou fundo e disse:
- O que eles realmente precisam é de um culpado verdadeiro. Se você quer que o Pedro fique seguro, então precisamos de outro bode expiatório, ou seja, de outro suspeito.
Ao ouvir isso, Isabela ficou surpresa por um momento e depois olhou para ele, incrédula:
- Você está sugerindo... Incriminar alguém?
- Isa, essa é a última opção para livrar o Pedro das acusações. Se você não aceitar, a única saída será admitir a culpa e alegar defesa excessiva.
- Mas...
Isabela olhou para ele, sem conseguir falar por um tempo.
Como ela poderia tomar tal decisão?
Ela não podia permitir que o Pedro fosse incriminado, mas também não podia incriminar outra pessoa, certo?
Como isso a deixaria em paz?
De repente, ela ouviu André di