Ao ouvir isso, Isabela se apressou em esconder as mãos, ainda cobertas de sangue, atrás do corpo, e sussurrou baixinho para Pedro:
- Pedro, se lembre do que eu disse.
Pedro acenou com a cabeça e se virou para caminhar em direção aos policiais:
- Sou o Pedro, posso ajudar em algo?
O policial olhou rapidamente para a fotografia impressa que segurava, comparou ela e disse:
- Sr. Pedro, você está sendo suspeito de um homicídio. Por favor, venha conosco.
- Tudo bem, sem problemas.
Isabela, nervosa, entrelaçou as mãos, olhando com os olhos cheios de lágrimas para os policiais:
- Deve haver algum engano. Como meu irmão poderia ser um assassino?
O policial lançou a ela um olhar rápido:
- Senhorita, a polícia sempre trabalha com base em evidências. Se seu irmão for inocente, não há com o que se preocupar.
- Mas... Por que dizem que ele matou alguém assim, de repente?
- Senhorita, não tenho autorização para revelar detalhes específicos, me desculpe. - Disse o policial, se preparando para algemar