- Acabou de ser resgatada a tempo, mas Dario injetou nela uma dose letal de anestésico. Se eu não tivesse passado pelo corredor naquele momento, seria difícil dizer. - Isabela disse, apertando os lábios. - Sei que você tem seus motivos, mas, Pedro, não quero que você se machuque, entendeu?
Pedro a olhava, atônito. Abriu a boca, mas demorou para conseguir falar.
- Se Cláudio descobrir que isso tem a ver com você, ele nunca vai te perdoar. Então, por favor, me conte o que você sabe, está bem?
Isabela se sentou ao lado da cama, suavizando o tom de voz:
- Dario certamente não quis matá-la sem motivo. Então, o que exatamente aconteceu naquele dia?
Pedro engoliu em seco, nervoso, e se virou para olhar pela janela, evitando o olhar de Isabela.
Ele não queria mentir para ela, mas também não queria revelar a verdade.
Tudo começou por causa dele; então, deveria ser ele a resolver.
Ela era sua benfeitora, sua família, sua irmã...
Ele não podia permitir que ela se machucasse, muito menos que Dario