Arthur Alencar
Chegamos no Brasil, desembarcamos e pegamos um táxi. A viagem foi longa e eu só queria comer e descansar.
— Estou com fome. — Ana Maria diz me olhando.
— Vamos parar em um restaurante para almoçar.
— Não. — Faz bico. — Quero nutella, chocolate, cachorro quente, quero doce e salgado.
— Mas...
— Mas nada.
— Está bem. — O taxista parou em frete a um mercado, Ana Maria desceu correndo, quase foi atropelada. Que louca! Entramos no supermercado. — Será que dá para ser menos destrambelhada? Ainda quero continuar casado, não quero ser viúvo tão novo. — Digo chegando perto dela. Ela rir.
— Quero esses. — Ela diz apontando para as besteiras nas prateleiras.
— Além de linda e louca, ainda por cima é mimada. — Ela me mostra o dedo do meio e manda língua.
— Idiota!
— Somos! — Paguei a conta e seguimos para o táxi novamente, o taxista riu e seguiu para o hotel a onde ficaríamos hospedados.
— Muito bonito. — Ela estava com as sacolas de guloseimas e eu com nossas malas.
Fizemos o