CAPÍTULO 15
Aquela ragazza está mesmo provando a minha paciência, me chamar de senhor, usar uniforme da área de serviço, cozinhar...
— Caramba, onde aprendeu a cozinhar assim? — me surpreendeu a sua comida.
— No Brasil. Sei fazer muitas coisas, se eu puder continuar...
— Realmente é ótima, mas não precisa cozinhar, a cozinheira pode voltar quando eu pedir.
— Mas, eu posso? — insistiu.
— Tudo bem, mas não quero te ver o dia todo na cozinha! — decidi.
— Claro... já posso vestir a camisa? — terminei a refeição e a olhei provocativo.
— Pra quê? Está bem melhor assim!
— Então posso ir ao jardim de sutiã? — levantou da cadeira, e fiquei louco, levantando no mesmo instante. Peguei a sua camisa e joguei em cima dela.
— Não ouse me desafiar, ragazza! Se algum soldado te olhar assim, morre! Quer matar homens de bem? — estávamos frente a frente, e ela me encarou parecendo chateada.
— Você é louco! — comecei a vestir a camisa nela e não parei até fechar o último botão, mas o leve contat