CAPÍTULO 62
Fabiana Prass
O trinco se movia, e eu me escondi dentro do local das armas, onde a Laura não me mostrou, assim eu teria uma chance.
Foi muito rápido, quando ouvi o barulho de que a porta se abriu, ouvi uns quatro passos, e a porta de onde eu estava também foi aberta.
Fiquei de olhos arregalados quando vi uma ruiva na minha frente, mas olhando melhor era...
— Laura? — estranhei, ela estava vestida diferente, parecia usar um disfarce como o meu.
Com uma mão na porta e outra na arma, fui abaixando ao verificar que era ela.
— Você é esperta, cunhada! Vejo que encontrou a minha coleção depressa! — fiquei confusa, tipo: “oi”, eu sou esperta?
— Laura, porquê está vestida assim? — ela entrou naquele espaço, e começou a tocar as armas com admiração.
— Eu precisava de um disfarce para vir te ver. Como acha que eu conseguiria? O meu irmão colocou homens para me vigiar, deu um trabalho imenso para chegar até aqui.
— Nossa! Mas, não