CAPÍTULO 119
Rebeca Prass Duarte
Ele ergueu as minhas pernas em algo mais em cima, e ouvi o barulho de algo abrindo e prendendo os meus tornozelos de forma muito firme, eu mal conseguia mexer.
O seu olhar safado me fez encará-lo, estiquei o corpo como dava na cadeira e respirei devagar, sentindo os dedos dele passarem pelo meu pescoço, agora era suave.
— Agora a minha diaba está presa!
— Cuidado...
— Porquê? — foi por trás de mim e agora foram as duas mãos no meu pescoço e nos meus cabelos, respirei devagar, de forma alguma demonstraria algum medo.
— A gente sempre pode se surpreender, não é? — sorri sarcasticamente.
— Acontece que agora não pode fazer nada, está vulnerável! — sussurrou no meu ouvido.
— “Agora”... é raso demais, curto demais, marido! Daqui à um segundo o agora será o segundo passado, e daqui um pouco teremos um novo presente, que no momento é o nosso futuro! — Gargalhou.
— Merda! Eu esqueci que você fica