Depois da merda que tinha feito, Luca se trancou no escritório e começou a beber. Não percebeu o tempo passar e, depois da quinta garrafa de uísque, viu Sofia entrar no cômodo. Estava apenas de camisola.
Ele piscou algumas vezes, tentando focar a visão. Aquilo só podia ser sacanagem.
Ela se aproximou, sentando-se de frente para ele, com as pernas abertas. Começou a beijá-lo enquanto puxava a camisola para cima, deixando-se nua em seu colo.
Mas algo estava errado.
Não, Sofia não faria isso.
Ele sacudiu a cabeça para afastar o torpor do álcool e, ao focar melhor a visão, percebeu a verdade. Não era Sofia. Era Soraya.
Nua.
Se esfregando nele.
O nojo e a repulsa tomaram conta de Luca, que imediatamente a empurrou, fazendo-a cair sentada no chão.
— Eu sei que você me quer, Luca. Você me deseja, e eu estou aqui para ser sua. Vem, faça comigo o que quiser — sussurrou ela, sedutora, antes de se levantar e tentar se aproximar novamente.
Dessa vez, ele não hesitou. Segurou-a pelo braço com firm