Depois que Eleonora foi embora, Sofia sabia que precisava ganhar tempo. Ao mesmo tempo, a preocupação a deixava inquieta. Ela tinha certeza de que Luca não reagiria bem a essa situação, e, apesar de já não se abalar tanto quanto antes, sabia que ele não estava em seu melhor dia. Precisava limpar a mente e se concentrar.
— Tenho até pena de você... Mentira, não tenho não. — disse Natasha, com um sorriso cínico.
— Eu também não tenho de você, principalmente quando Luca souber que você colocou essas patas imundas em mim. — Sofia retrucou sem hesitação.
Quando Natasha ergueu a mão para lhe dar um tapa, uma voz grave e rouca interrompeu:
— Nem pense em danificar a mercadoria, Natasha.
— O que esse imbecil disse? — Sofia ergueu a voz, deixando claro que a provocação era intencional.
— Garota insolente. Este homem é Mikhai Petrov. Abaixe a cabeça e não fale com ele sem permissão. — Natasha repreendeu-a, irritada.
— Ai, sua voz é tão irritante. Seja lá quem for esse Mik sei lá o quê, não sou