O garoto baixou a cabeça sobre o prato de sopa, iria beber, como um cachorro. Mas eu não o deixei fazê-lo.
Sentei-me bem a sua frente, com um de seus joelhos tocando a lateral da minha coxa, e dei-lhe de comer.
Colher por colher, ele comeu sem reclamar. Mas logo estava cansado, outra vez, caindo para os lados como se o houvessem drogado novamente.
Angie e eu deixamos que o garoto dormisse o quanto fosse preciso, pensando, vagamente, que seu sono poderia nunca mais acabar. Torcendo para estar errada.
Os dias se arrastaram bem de vagar.
Ele não acordou, por dois dias inteiros.