RAVINA
Senti meus sentidos voltando aos poucos, um líquido prenchendo minha boca e abri os olhos ao reconhecer aquele gosto característico. A sensação de extase invadindo meu corpo, meus olhos rolaram com o prazer que tomou meu ser ao sentir o sangue em minha língua. Mais, precisava de mais daquele sangue divinamente apetitoso e quente.
- Devagar criança. - A voz da tia de Samuel soou no ambiente e me fez relaxar ao perceber que estava sugando e apertando o braço da bruxa com demasiada força. - Acho que já teve o suficiente. - Disse ela com os olhos levemente cerrados em minha direção.
Suguei mais uma vez o seu sangue e soltei o seu braço com relutancia. Por que o sangue de bruxas é tão doce e poderoso? Limpei o canto da boca e olhei ao redor, enquanto Martha se erguia do lado da cama onde estava deitada. Franzi o cenho ao perceber que não estava aqui antes, não foi aqui que aconteceu aquele episodio rídiculo onde desmaiei ao saber que...
Espera, as lembranças de alguns minuto