Fredric me puxou pelo braço com força assim que chegamos ao estacionamento.
—O que você quer?! —gritei, arrancando meu braço de sua mão.
—Sua vadia esperta! —rosnou ele, os olhos faiscando de raiva. —Para de brincar com a cabeça da minha avó! Sei muito bem que, enquanto eu estava fora, você a manipulou com essa sua falsa inocência, não é?!
Sem pensar, dei um tapa com toda a minha força no rosto dele.
—Vou embora de táxi. —disse, virando as costas.
Mas antes que pudesse dar um passo, Fredric me agarrou novamente e me arrastou em direção ao carro.
—Me solta, Fredric! —gritei, tentando me desvencilhar.
Ele não respondeu. Apenas tapou minha boca com a mão, apertando até eu ficar sem ar.
Bati em seu braço, desesperada, e ele finalmente me soltou — apenas para bater a porta do carro com violência.
Eu não tinha mais forças para lutar.
Apenas me rendi, deixando-o dirigir.
—Não estamos indo pra casa, —disse ele.
—Vai pra onde quiser... até pro inferno. Não me importa.
Fredric riu, um som sombr