Capítulo 7 Repercussão Sobre o Casamento.

Anastácia acorda e encontra a cama vazia. Edward tinha o costume de levantar cedo para poder trabalhar na fazenda e ele havia deixado isso bem claro para ela. Então Anastácia levanta da cama e vai no banheiro onde toma um banho e faz a sua higiene matinal. Ela veste um short vermelho-escuro que ficava um palmo acima do joelho e uma rega branca com uma estampa florida.

O seu estômago ronca, então ela desce para tomar seu café da manhã. Anastácia desce as escadas e caminha na direção da cozinha. No caminho ela passa em frente a biblioteca e escuta o som de um objeto arremessado contra a parede seguido por um grito que ela jurava ser de Edward.

"Meu Deus! Será que ele está bem?"

Ela se questiona e reúne um pouco de coragem e entra no lugar. Anastácia encontra Edward parado olhando para o vazio enquanto os móveis estavam tombados e alguns estavam completamente quebrados.

O chão estava cheio de cacos de vidro e de alguns vasos de cerâmica que ele havia quebrado.

Ela olha para Edward sem entender nada e dá um passo na direção dele.

- Sai!

Ele fala com a voz fraca e Anastácia para de caminhar.

- Edward...

- Sai!

Dessa vez ele eleva o tom de sua voz e Anastácia se assusta e resolve ir embora, pois tinha medo de que ele fizesse algo. Ela caminha pelo corredor enquanto dá um abraço em si. Assim que ela dá alguns passos, Anastácia encontra com Edwirges que nota a expressão assustada no rosto dela.

- Tudo bem com você?

- Edward... ele quebrou tudo e...

- Já entendi tudo. Vamos até a cozinha que te sirvo o seu café e conversamos melhor.

Anastácia segue a governanta até a cozinha. Ela serve o café da manhã de Anastácia enquanto a garota conta o que aconteceu e Edwirges abaixa a cabeça.

- Ele está revoltado, pois ainda não acharam o culpado pela morte do pai dele. Toda semana Edward liga para o xerife e ele sempre fala que está investigando ou algo do tipo.

- Por que fizeram isso com o pai dele?

- É o que eu gostaria de saber. Connor era um homem muito bom.

Edwirges abaixa a cabeça triste e Anastácia suspira pensativa.

- Eu gostaria de comprar algumas fitas para colocar no vestido que estou fazendo.

Anastácia fala quebrando aquele silêncio e Edwirges a encara sorrindo.

- Você pode ir em Greenview comprar essas fitas na loja de tecidos. Pede que o Edward te leva lá.

- Acho melhor deixar ele quieto. Quando eu o vi ele tava muito nervoso e...

- Está bem. Vou pedir para que alguém te leve até lá em um dos carros.

- Certo, vou lá pegar o meu cartão.

Anastácia sobe correndo e vai até suas coisas e pega uma bolsa onde coloca o cartão do banco e seu celular. Ela dá uma ajeitada no cabelo e desce até a garagem onde tinha um empregado da fazenda a esperando. Ele abre a porta do carro e depois entra dirige rumo a cidade.

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Edward estava olhando o gado pastando quando Judite chega com a cara-fechada.

- Que história é essa de você ter se casado?

Edward bufa, pois ele não estava de bom humor.

- Não te devo satisfações da minha vida privada. Agora saia já daqui antes que mando alguém te tirar a força.

- Você não pode fazer isso comigo já que sou a...

- Filha do prefeito e blá blá blá... Já estou cansado dessa ladainha toda.

Edward a encara sério.

- Olha Judite. Nós dois nunca tivemos nada. Então pode parar com esse seu capricho bobo e siga a sua vida que seguirei com a minha.

- Essa vagabunda pelo menos é bonita?

- Nem pense em se meter com a minha esposa.

Edward veste o seu chapéu e monta em seu cavalo e começa a galopar enquanto Judite o olhava com raiva.

- Ainda me livro dessa piranha.

Ela fala entre os dentes e sai pisando duro.

Edward galopa até a sede da fazenda. Ao chegar lá, ele nota a ausência de um dos carros, mas não liga por achar que Edwirges ter ido ou mandado alguém ir fazer algumas compras.

Ele passa direto da sede e vai até um estábulo que ficava próximo e deixa o cavalo lá no lugar onde Hércules sempre ficava.

Edward caminha em direção ao casarão pensando sobre a sua atitude com Anastácia mais cedo. A coitada não tinha culpa de seus problemas e tinha acabado de sair de um lar violento e ele imaginara que ter gritado com ela após ter quebrado tudo tinha lhe causado a pior das impressões.

"Acho que vou pedir desculpas e levar ela para dar uma volta."

Ele sorri com esse pensamento e entra no casarão a procura de sua esposa, mas não a encontra em lugar nenhum até que vê Edwirges conversando com uma empregada. Edward cumprimenta a empregada com um aceno e vai até Edwirges que apenas o encara.

- Você viu a Anastácia?

- Ela foi à cidade com o Sebastian comprar algumas coisas de costura.

- Você deu o cartão da fazenda?

- Ela disse que pegaria o próprio cartão.

Edward suspira, pois ele não queria que ela gastasse o pouco que tinha juntado.

- Eu vou lá atrás dela.

Edward corre até o escritório, que já estava arrumado e pega o seu cartão e o coloca dentro da carteira. Ele amarra o seus longos cabelos em um coque baixo e pega a chave de sua caminhonete. Edward corre na direção da caminhonete e Edwirges sorri, pois nota que ele estava começando a gostar de sua esposa.

Ele dirige até a cidade e não encontra nenhum carro voltando. Na cidade, Edward começa a dar algumas voltas a procura de sua esposa. O coração dele já estava aflito, pois tinha medo de que alguém pudesse fazer algum mal a ela.

Ele vai à loja de tecidos e não a encontra lá. Então Edward vai até a vendedora.

- Com licença, por acaso veio uma moça loira de olhos azuis aqui?

- Sim. Faz uns trinta minutos que ela veio e comprou alguns tecidos.

- Você saberia me dizer para onde ela teria ido?

- Não. Ela saiu sozinha daqui.

- Sozinha?

Ele bufa de raiva e depois se recompõe com um sorriso.

- Muito obrigado pela informação.

Edward volta para a caminhonete e dirige mais um pouco até avistar um grupo de idosos que estavam jogando cartas em uma praça. Ele para a caminhonete perto daqueles homens

- Oi, vocês viram alguma moça nova andando pela cidade? Ela é loira.

- A sim. E por que você quer saber dela?

Um dos idosos pergunta, pois todos conheciam muito bem a fama de Edward.

- Ela é a minha esposa. - Edward mostra a sua mão com a sua aliança grossa - Nos casamos recentemente.

- Seu pai ficaria orgulhoso. - o idoso abre um largo sorriso - Ela foi caminhando na direção daquelas lojas.

O homem aponta o dedo para uma região cheia de lojas e Edward sorri.

- Muito obrigado.

- Foi um prazer te ajudar filho.

Edward sorri e começa a dirigir na direção onde o idoso havia apontado o dedo.

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