Mal ouviu o barulho da porta se abrindo. Stephen havia entrado pela porta de serviço, guardara a prancha em seu lugar na área, e agora estava parado na sala, com uma expressão surpresa no rosto ao deparar-se com Serena.
— Oi. Eu...eu toquei a campainha, mas ninguém atendeu, e então eu tinha a cópia da chave que você me deu quando nós estávamos namorando e... bem... é claro que estou devolvendo a você.
Agora o olhar de surpresa de Stephen havia sido substituído por um olhar estranho e fixo, muito semelhante ao que as aves de rapina deviam ter ao encarar um roedor, antes de saltar sobre ele, arrancar-lhe a cabeça e engoli-la. Antes que o predador diante dela tivesse algum pensamento semelhante, Serena apressou-se a continuar seu monólogo:
— Desculpe por entrar sem autorização, mas realmente precisamos conversar.
Pareceu levar uma eternidade até que Stephen se dignasse a abrir a boca e responder:
— Certo. Pode me dar alguns minutos? Preciso de um banho.
Serena viu-se compelida a analisá-