Voltamos para o morro, e eu ainda estava assustada com tudo o que havia acontecido, mas muito feliz por estar de volta. Eu pensava que sequestros com tiroteios e mortes só aconteciam em novelas. Claro, Manuela, você nunca saiu do seu "mundinho cor de bosta". Flávia veio correndo me abraçar quando me viu chegar na frente de casa. VT e os outros também me abraçaram, todos comemorando a vitória de Felipe contra Caveira.
— Aquele merda já tinha passado da hora de morrer mesmo! — VT riu.
— Como você está, minha cunhada linda? — Flávia disse.
— Estou me recuperando de tudo... Foi um sofrimento da porra, pode crer!
— Ialá. A patricinha tá aprendendo até a falar gírias. — Felipe brincou.
— Haha, idiota. — revirei os olhos.
Realmente, depois de tanto tempo convivendo com as pessoas daqui, eu aprendi a falar e me comportar como o pessoal daqui. Felipe me propôs um baile hoje para comemorar minha volta, mas eu recusei. Só queria um bom banho, uma cama e ele ao meu lado.
Depois de tomar um banho