AUDREY
- Caramelo doce amargo, és tu! - eu levanto a voz —e pare de me chamar assim, pare de brincar comigo.
Eu não deveria ter dito isso, mas não pensei nisso antes, porra.
- Jugar jogar? - finge pensar —de que forma, caramelzinho? - remarca as letras Quando pronuncia esse estúpido apelido que me coloco.
—Que não me chames assim-digo entre dentes-e sabes o que quero dizer.
Nem eu mesma sabia. Jogar fazia parte do plano, não é? Mas não jogar comigo, o jogo é suposto nós dois jogarmos juntos.
- Nem sequer me deixaste chegar mais perto de ti, como é que posso brincar contigo? - levanta uma sobrancelha.
- Pervertido-mascullo - não estou falando desse tipo de jogos, mas de seus amantes, como essa que acabou de sair —aponte a porta por onde a loira aquela tinha saído antes.
Ele se inclina em seu assento e descansa os braços na borda da mesa entre fechando os olhos enquanto me observa.
- Caso você esteja com ciúmes? - um brilho de algo se destaca em seu olhar e depois mostra um sorriso de l