— Wayne, você não sente vergonha de falar essas coisas?
Ele deu de ombros e colocou uma uva na boca.
— Nem um pouco. — Ele pegou um morango e o aproximou da boca de Jane. — Abre a boquinha.
Jane podia ver a expressão cínica no rosto dele, mas ela não quebrou o contato visual e abriu a boca. Ele a beijou assim que ela engoliu o pedaço da fruta.
— Agora, sem brincadeiras. Vamos comer. Você tem mesmo que ficar bem. E na segunda-feira vamos para o hospital, para a sua sessão.
A espinha de Jane gelou. Ela sabia que Wayne era médico, mas ela não queria que ele a visse depois da sessão. Era feio, ela ficava péssima! Além disso, ela tinha visto cabelo dela no travesseiro quando acordou. Wayne a veria ficando careca.
Ela comeu em silêncio e Wayne podia dizer que ela estava muito pensativa. Ele não a interrompeu e esperou que ela terminasse de comer. Ele então tirou a bandeja de cima da cama — onde colocou para que ficasse ao alcance dos dois — e voltou a sentar-se ao lado de Jane.
— O q