Milana concordava. Porém, como ela ainda suspeitava da tentativa de Deborah de drogar Archer, mesmo que nada tenha sido provado, ela achou melhor não alertar a mulher.
— Eu vou resolver isso. Mas, por favor, eu peço que não fale nada com ela.
— Sim, senhora. — Gabriel respondeu, após alguns segundos. Ele não concordava, mas pelo rosto da delegada, a mulher não parecia estar brincando.
— Obrigada. E obrigada por falar comigo essa noite, senhor Ryan. Está liberado.
Gabriel mordeu a bochecha por dentro.
— A senhora vai pra casa agora?
Ela franziu a testa.
— Por que a pergunta?
— Eu posso levá-la. — Gabriel sorriu e Milana estalou a língua e sorriu de maneira falsa.
— Obrigada. Eu não vou embora agora. Além disso, tenho carro, mas obrigada pela oferta. Pode ir, senhor Ryan.
Gabriel não sabia o motivo, mas queria ficar ali mais um pouco. Ele queria conversar mais um pouco com Milana, saber dela. Aquela mulher era misteriosa e tão “durona”, meio inalcançável.
“Qual o seu problema