Harry golpeava os seus dedos sobre a mesa a seguir uma melodia inventada. Logo de que Ryan nascesse, o velho apartamento de Amanda lhes ficava pequeno e por fim pôde a convencer de se mudar para uma casa. Uma muito bonita, com todos os quartos que precisavam e um pequeno jardim na parte traseira. Ali veria aos seus filhos e à sua família crescer.
Mas ele seguia a pensar nessa conversação com Daniel e se seguia a fazer a mesma pergunta. Não tinha dúvidas do lugar que ocupava Amanda ao seu lado, isso não estava em discussão, o problema eram essas feridas que às vezes saíam à superfície e não podia se sacudir do todo.
O que o detinha? A sua mulher não era nada parecida com Laura, Emma tinha uma mãe que a amava e lhe havia dado outro formoso filho. Planeava regressar ao trabalho nuns meses, ainda que não o precisasse mais; ela queria manter a sua independência económica e, ademais, lhe encantava. Que mais podia querer?
Mas não se tratava de nada que tivesse que ver com Amanda, senão com e