Lembrei-me imediatamente das palavras de Verbena sobre sexo não ser algo que necessitasse de amor para ser feito. E eu inclusive já havia tirado a prova há duas semanas quando transei com o próprio David.
Qual era o medo afinal, já que meu corpo implorava pelo dele, como jamais o fez por outra pessoa em toda vida?
Num ímpeto, tomei-lhe os lábios e deixei que o corpo comandasse a mente. Finalmente a língua daquele homem chegava à minha novamente. E eu nem poderia fingir que não estava no meu juízo perfeito, pois havia bebido somente dois drinques. Então nem teria o que justificar sobre aquele momento insano.
Não era hora de pensar e sim de sentir… A língua perfeita dele brincando com a minha enquanto uma mão acariciava meu seio e a outra segurava minhas costas.
Não contive um gemido quando David mordeu de propósito meus lábios e desceu pelo pescoço, trilhando pela minha pele beijos que faziam com que eu pegasse fogo a cada toque seu. Eu nunca havia sentido aquilo… Vontade de me entrega