— Eu a amo! — gritei. — Eu amo a Thalia e só estava tomando conta dela. Thalia é órfã de mãe, seu pai é um bêbado que a deixou sozinha quando ela mais precisava. Ela perdeu o emprego por puro despeito de uma mulher mesquinha que tinha inveja dela. Foi enganada por um homem casado. Estava para perder a casa. Ela... Ela está grávida e ia para o olho da rua. Como eu podia ver tudo isso e não fazer nada? Como poderia me fazer de cego para isso, pai? Como? — Minhas forças se foram e caí de joelhos, chorando ao sentir meu peito ser esmagado pela dor. Minha mãe se ajoelhou e me abraçou.
Chorei em seus braços.
— Meu filho... — Podia sentir o amor em sua voz.
— No início, eu só queria ajudá-la, mas me apaixonei por ela e foi a melhor coisa que me aconteceu. Eu a quero, mãe. Eu a amo. — Declarei com fervor.
— Filho... — lamentou, me acalentando em seus braços.
Meu pai suspirou e se sentou no sofá, com as pernas abertas e os cotovelos apoiados nelas.
— O filho que ela espera é seu? Disse que a e