Ver ele na minha frente já me trouxe a paz que o Renato havia me tomado.
Ele é um homem grande, viril, aparentando até mesmo ser um pouco rude, mas é o oposto disso tudo... carinhoso, gentil e romântico.
-Marcelo... Eu falei baixo, pois a medicação estava me deixando muito sonolenta.
-Minha prenda. Disse beijando a minha mão com carinho.
-Me desculpa pelo que eu fiz você ver...
-Psiu, não pensa nisso, eu já sei que tu fez para me proteger, mas na verdade eu é que deveria ter te protegido desse desgraçado e não o fiz.
Notei que uma lágrima escorria silenciosa pelo seu rosto e senti as minhas que também caíram, arderem nos ferimentos.
-Eu tinha que ter percebido que tinha algo errado, não podia ter te deixado sozinha, mesmo você tentando me afastar, eu te conhecendo como conheço, tinha a obrigação de saber que a minha Ana Paula jamais iria agir daquela forma.
-Eu não podia imaginar que ele ia conseguir entrar na minha casa, se a polícia não tivesse chegado, ele ia me matar.
-Não posso n