Karim sentou-se em frente ao rei Hashib, apreensivo. Ele imaginava que o motivo de seu pai tê-lo chamado fosse Mary e não demorou muito para descobrir que estava certo.
–Karim, sei que o anda fazendo por ai. – Hashib falou o encarando – quero que pare agora de ver essa Mary e encontre-se com a filha de um grande amigo meu. Tenho certeza que vocês tem muita coisa em comum. Marquei um encontro para hoje a tarde.
–Acha mesmo que vai fazer a mesma coisa comigo? – disse sério.
–Como?
–Não vai estragar a minha vida como fez com Mahir e Hassan. Hassan nunca percebeu, mas desde pequeno foi um marionete em sua mão, meu pai. Não vou seguir o mesmo caminho.