O sol da manhã mal havia nascido quando Olavo chegou ao local onde, até a noite anterior, ficava sua clínica. O cheiro de queimado ainda impregnava o ar, e as cinzas cobriam o chão como uma lembrança cruel da destruição. Os bombeiros tinham controlado as chamas, mas não havia muito o que salvar.
Vitória estava ao lado dele, segurando sua mão com força, sentindo o impacto daquele momento. Eduardo e Karina também tinham ido até lá para dar apoio, e os funcionários da clínica se reuniam ao redor, todos incrédulos com o que havia acontecido.
Olavo: Ela realmente conseguiu...— sua voz era fria, controlada, mas a raiva ardia em seus olhos.
Um dos bombeiros se aproximou, tirando o capacete.
Bombeiro: Senhor Olavo, a estrutura foi comprometida. A clínica inteira está condenada. No entanto, conseguimos salvar alguns equipamentos do setor administrativo e do laboratório.
Olavo respirou fundo, processando as informações. Ele olhou ao redor, vendo os destroços do que antes era o seu orgulho, o se