Era madrugada quando o celular de Olavo tocou. Meio sonolento, ele pegou o telefone e atendeu.
Olavo: (Com a voz rouca de sono) Alô?
Eduardo: (Ansioso, do outro lado da linha) Pai, Karina começou a sentir as contrações fortes. Já estamos indo para o hospital. Você pode vir pegar o José?
Na mesma hora, Olavo se sentou na cama, despertando Vitória ao seu lado.
Olavo: (Já mais desesperado) Claro, filho, estou indo para lá agora!
Vitória, mesmo sonolenta, olhou para ele e disse:
Vitória: (Com a voz baixa) O que houve?
Olavo: (Colocando uma blusa rápida) Karina vai ter o bebê! Vou buscar José no hospital.
Ela sorri sonoramente.
Vitória: (Com carinho) Manda notícias… E dá um beijo na Karina por mim.
Quando Eduardo chegou ao hospital, Olavo já estava lá, esperando.
Eduardo: (Entregando José ainda dormindo nos braços do pai) Obrigado, pai. Vai ser agora, os enfermeiros já levaram a Karina para o centro cirúrgico.
Olavo: (Apertando o ombro do filho) Vai dar tudo certo. Boa sorte, e qualquer c