Era um dia comum no hospital onde Eduardo trabalhava, e ele saiu do turno da tarde quando ouviu uma voz familiar chamá-lo. Ao se virar, viu Milene, sua tia, alguém com quem não falava há anos.
Eduardo: (confuso) Tia Milene? O que está fazendo aqui? Nossa, a quantos anos não te vejo.
Ela olhou para o sobrinho, com um olhar determinado e quase frio.
Milene: Eduardo, precisamos conversar. E não quero rodeios.
Ele franziu o cenho, surpreso com a abordagem direta. Milene nunca teve preocupação em manter contato com ele desde a morte de sua mãe, a irmã de Milene.
Eduardo: Faz anos que você não me procura, e agora aparece assim do nada? O que você quer?
Milene cruzou os braços, desviando o olhar por um momento antes de voltar a encará-lo.
Milene: Não me faça perguntas desnecessárias, garoto. Estou aqui por um motivo. Seu pai, Olavo... ele está namorando uma mulher qualquer, uma funcionária da clínica dele. Isso é ridículo, humilhante!
Eduardo deu um passo para trás, uma indignação cre