44.
Ao cruzarem a porta de casa, James segurou a mão de Lilly com firmeza, os olhos ainda carregando o brilho do pedido de namoro recém-aceito. Ela sorria, leve, como se o coração estivesse flutuando desde o restaurante. Ele a puxou com suavidade pela cintura, colando os corpos ali mesmo no hall.
— Dei folga pra Dona Marlene hoje — disse, com a voz rouca, enquanto seus dedos afundavam devagar nos cabelos dela. — Queria que a casa fosse só nossa. Que esse momento fosse só nosso.
Lilly sorriu contra os lábios dele.
— Estou começando a gostar dessa sua ideia de faltar ao trabalho...
James riu baixo, os olhos fixos nos dela, e não precisaram de mais nenhuma palavra.
Os beijos começaram ainda no corredor, quentes, lentos, sedentos. As mãos dele exploravam sua cintura, suas costas, como se quisesse decorar cada curva, cada reação. Lilly suspirava contra a boca de James, sentindo o corpo responder com intensidade a cada toque. Quando chegaram à sala, ela o empurrou com carinho até o sofá.
Ele ca