258. ISTO ME CHEIRA A ARMADILHA
KIERAN:
Era verdade, viajamos para o ano em que a Loba Guardiã chegava à terra com a Empática e a Mística em seu ventre, mas isso não havia acontecido, ou pelo menos eu não as havia encontrado. Em seu lugar, apareceram essas três mulheres adultas que se pareciam com elas, mas sem lobos. Elas tinham histórias que coincidiam com meus desejos e minha saudade de recuperar o que havia sido perdido.
—Você tem razão, Atka, mas não acha que é melhor irmos nos convencer? —perguntei, sabendo que ele compartilhava a mesma agonia que eu; éramos um. —Além disso, não nos custa nada ajudar aquelas crianças.
—De acordo —aceitou, embora acrescentasse—. Mas estou achando muitas coincidências; acho que devemos pensar com frieza, Kieran. E se alguém estiver brincando com nossas emoções e desejos? Pode ser que, além de nós, exista outro ser sobrenatural que saiba o que nos aconteceu e que tenha feito tudo isso para que caiamos em uma armadilha.
A ideia de uma armadilha me fez parar por um momento. Respi